Alguns críticos até o classificaram como chocante, devido às cenas dos dois jovens com pouquíssimas roupas perdidos na ilha paradisíaca. O filme teve um remake e até outras versões lançadas posteriormente, porém o original de 1980 permanece como o verdadeiro clássico. Para quem não está lembrado, o enredo conta a história dos primos ingleses Richard e Emmeline que, quando crianças, sobrevivem a um naufrágio no Oceano Pacífico.
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1 – Não é original dos cinemas
O filme é baseado em um livro de mesmo nome do autor Henry de Vere Stacpoole, que também publicou mais duas obras relacionadas, apesar de adaptações para os cinemas (incluindo a sequência de 1991) focarem mais em jovens perdidos em ilhas paradisíacas e no despertar da sexualidade. Nos livros de Stacpoole, há um elemento extremamente importante que não teve tanto destaque nos filmes – a cultura do povo polinésio, e principalmente o choque cultural que os primos ingleses têm com esse povo.
2 – O livro já foi adaptado duas vezes antes de 1980
Pois é, existem ainda mais versões de “A Lagoa Azul” do que você imaginava. A primeira adaptação da obra de Stacpoole ocorreu em 1923, feita pelas mãos do diretor W. Bowden – um filme mudo. Décadas mais tarde, o diretor britânico Frank Launder dirigiu a versão de 1949, que também ficou bastante popular. Contudo, somente com a versão de Randal Kleiser, em 1980, que “A Lagoa Azul” tornou-se um sucesso mundial.3 – Protegendo o corpo de Shields
A atriz Brooke Shields só tinha 14 anos quando ocorreram as gravações e, como bem sabemos, o filme possui algumas cenas sensuais. Como a personagem Emmeline está quase sempre de topless (afinal, os dois jovens estão perdidos e isolados em uma ilha desde crianças), a produção teve que encontrar um método para fazer com que os seios de Brooke não aparecessem a todo o momento. O jeito de fazê-lo foi bem inusitado: eles grudaram o cabelo da atriz no corpo para que nada que não pudesse ser visto aparecesse sem querer.
4 – A polêmica da idade de Brooke Shields
Como já falamos, a atriz só tinha 14 anos quando “A Lagoa Azul” foi filmado. A idade da jovem foi um tema bastante discutido na época devido ao conteúdo sexual implícito da produção. Anos depois, a própria Brooke Shields disse que não teve problemas em filmar “A Lagoa Azul” e que nas cenas sensuais mais explícitas foram utilizadas dublês de corpo.5 – Uma nova espécie de iguana foi descoberta
Há um tipo de iguana que frequentemente é exibido nas paisagens da ilha paradisíaca. Quando o herpetologista John Gibbons foi aos cinemas, ele ficou bastante surpreso ao observar o animal que, depois de algumas pesquisas, mostrou-se ausente dos registros científicos. Então Gibbons viajou à Fiji (nação onde o filme foi gravado) e atestou que aquele realmente era um novo réptil – descoberta feita graças ao filme.6 – Locação perfeita
O diretor Randal Kleiser estava muito preocupado com a autenticidade do filme e realmente queria filmar em uma ilha deserta e isolada no Oceano Pacífico. Depois do lançamento nos cinemas, Kleiser disse que para filmar esse tipo de história ele queria ficar o mais próximo possível da natureza e que o time de produção quase teve que viver como os personagens da história. A locação escolhida foi em umas das ilhas de Fiji – local que não tinha estradas, água ou eletricidade, porém praias maravilhosas. O cenário perfeito.7 – O amor no set
Brooke Shields e Christopher Atkins realmente tiveram um romance durante as filmagens, algo originário devido ao tempo que os dois conviveram. Contudo, a paixão não foi duradoura e depois de algumas semanas eles já discutiam muito e romperam. De acordo com o jovem Atkins, Brooke ficou cansada dele e achava que ele levava a atuação muito a sério, já que o ator sempre tentava permanecer solitário e distante da equipe de produção para entrar no clima de isolação da ilha.