Segundo Amy, a menina nasceu com uma condição extremamente rara conhecida como fetus in fetu que ocorre em 1 a cada 500 mil nascimentos — e dos quais existem apenas 200 casos registrados na literatura médica. No caso desta bebezinha, os médicos acreditavam que ela havia nascido com tumores, mas, durante os exames, descobriram que se tratava de dois fetos alojados em seu abdome.
Gêmeos
Os “gêmeos” contavam com períodos gestacionais entre 8 e 10 semanas, mediam 35 e 37 milímetros e pesavam 14,2 gramas e 9,3 gramas cada um. Além disso, os dois tinham cordões umbilicais, perninhas, braços, costelas, espinha e intestinos. Conforme explicaram os médicos que atenderam a garotinha, é praticamente impossível detectar essa condição durante o pré-natal, e quase sempre o problema só é identificado logo após a criança vir ao mundo.
Publicidade
</div>
<div id='passback-wbdc56f3c0a'></div>
Contudo, também pode acontecer de a condição ser descoberta muito tempo depois, como foi o caso de um paciente egípcio que, aos 18 anos de idade, teve um feto removido de seu abdome ou, ainda, o de outro na Indonésia que aos 41 anos descobriu que havia nascido com a condição.
Bebês “grávidos”
Embora quem nasça com essa condição apresente fetos alojados no abdome, essas pessoas evidentemente não “engravidaram” enquanto estavam no ventre de suas mães. Na verdade, se trata de um caso de gêmeos parasitas, ou seja, de fetos inviáveis que são absorvidos pelo corpo do bebê cujo desenvolvimento prosseguiu normalmente durante a gestação.
Portanto, basicamente, o que provavelmente aconteceu é que a mãe da garotinha chinesa estava grávida de trigêmeos, mas dois dos fetos não evoluíram e acabaram sendo englobados pelo corpo da bebezinha.